Criciúma aposta em urnas eletrônicas para despertar o interesse político entre os jovens.

Criciúma vive nesta semana uma lição de democracia em tamanho estudantil. Entre quarta e sexta-feira, cerca de 6,5 mil alunos das redes pública e privada vão às urnas para escolher os 17 vereadores mirins que representarão suas escolas no biênio 2026/2027.
A novidade está na forma de votar. Pela primeira vez, o processo será totalmente eletrônico, substituindo as cédulas de papel e aproximando os estudantes do modelo usado nas eleições oficiais do país.
O projeto, coordenado pelo vereador Juarez de Jesus (PL), estimula mais que a competição: incentiva a participação. A vitória não depende apenas de votos, mas do engajamento. As 16 escolas com maior comparecimento elegem seus representantes.
Ao todo, 77 candidatos de 19 instituições disputam as vagas. A 17ª cadeira será destinada à Apae, que realiza eleição interna com sistema adaptado, desenvolvido por acadêmicos da Unesc, garantindo inclusão e autonomia aos alunos.
Os eleitos tomarão posse em fevereiro de 2026 e terão dois anos de mandato. No plenário, viverão o exercício da cidadania, aprendendo que política se faz com ideias, diálogo e responsabilidade com o coletivo.
