A visita de Jorginho a Bolsonaro, ainda por ocorrer, revela cálculo político e fidelidade pessoal
A visita do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, ao ex-presidente Jair Bolsonaro deverá ocorrer no dia 22 de outubro. A autorização foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após o governador justificar que mantém vínculos políticos e pessoais com o ex-presidente, que cumpre prisão domiciliar em Brasília desde o início de agosto.
O encontro deve tratar das eleições de 2026 e das indicações ao Senado na coligação de Jorginho. Três nomes estão colocados: o senador Esperidião Amin, a deputada federal Caroline De Toni e o vereador carioca Carlos Bolsonaro, que pretende transferir seu domicílio eleitoral para Santa Catarina.
Jorginho, aliado histórico do bolsonarismo, tenta equilibrar o cenário interno do PL catarinense e preservar seu protagonismo. A futura visita, portanto, carrega mais que simbolismo: é um movimento político calculado, que reafirma a influência de Santa Catarina no projeto de poder da família Bolsonaro.