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Em noite de apagão pega ladrão

Os casos de falta de energia em Criciúma são consequências de furtos. Nada a ver com o apagão

14 Outubro 2025 | Terça-feira 11h53

Uma fonte da Celesc em Criciúma informou ao blog que os apagões pontuais registrados na madrugada desta terça-feira não têm qualquer relação com o blecaute que atingiu diversos estados brasileiros. Segundo a concessionária e relatos de ouvintes do programa João Paulo Messer, da Rádio Eldorado, as interrupções de energia ocorridas em diferentes pontos da cidade foram causadas por furtos de cabos.

A mesma fonte desabafou que não é mais possível conviver com tantos casos. O problema, segundo ela, está se agravando, especialmente porque há locais que compram fios de cobre roubados das redes elétricas, trocando-os por pequenas quantias de dinheiro que muitas vezes são convertidas em drogas por dependentes químicos.

As ocorrências têm sido mais frequentes na região do Pinheirinho e nos arredores do Morro Cechinel. Coincidentemente, lideranças comunitárias do Pinheirinho participaram do programa na manhã desta terça-feira para denunciar o aumento da presença de moradores de rua, o que tem tornado insuportável a rotina naquela parte da cidade.

O município de Criciúma aprovou recentemente uma lei que autoriza a internação involuntária de usuários de drogas que vivem nas ruas. No entanto, o número de internações ainda é considerado insuficiente diante da demanda crescente. A localização geográfica de Criciúma, entre duas capitais, tem contribuído para o fluxo constante de pessoas em situação de rua que transitam entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Em uma ação simbólica, o prefeito Vaguinho chegou a passar algumas horas nas ruas da cidade convivendo com essa população. A experiência o levou a uma conclusão clara: o maior problema está no consumo de drogas. Desde então, o município vem tentando adotar medidas para reduzir a presença de pessoas desassistidas nas vias públicas, mas o desafio permanece grande.