Na semana que estimula o brasileiro a pensar sobre o amor a pátria um triste cenário se põe no dia a dia

02 Setembro 2025 | Terça-feira 10h59
Amar a pátria em tempos de destruição é um exercício doloroso. Olhamos ao redor e vemos a falência dos poderes, instituições fragilizadas e um povo que perde, dia após dia, a esperança de um futuro mais justo. Nossa bandeira, símbolo maior da soberania e do orgulho nacional, foi ultrajada por manobras desonestas e usada como ferramenta de manipulação. O verde e amarelo, que deveriam unir, tornaram-se palco de divisão, carregado de disputas que mais afastam do que aproximam.
Na semana em que somos provocados a refletir sobre o amor à pátria, é impossível não lamentar. De ambos os lados da polarização política, a bandeira brasileira é acompanhada por estandartes estrangeiros: ora se vê a sombra de Cuba, ora a influência dos Estados Unidos. Em vez de ser afirmada como identidade única e sagrada, nossa bandeira se mistura a símbolos alheios como se precisássemos buscar, em outras nações, a legitimidade que deveríamos cultivar dentro de nossas próprias fronteiras.
Essa prática revela um triste cenário: a falta de amor genuíno à pátria por parte de quem deveria ser seu guardião. Como é difícil ser brasileiro quando os que juram defender a nação parecem tão distantes do verdadeiro sentido do amor que proclamam. Amor à pátria não é slogan, não é bandeira hasteada por conveniência; é compromisso diário com a justiça, a ética e a dignidade de todos.
Ainda assim, no íntimo, sabemos que amamos o Brasil. Amamos não pelos governantes, mas apesar deles. Amamos porque carregamos no peito a esperança de dias melhores. Amamos porque reconhecemos que a pátria é maior do que os erros de seus líderes. Que esse amor resista, seja quem for que a comande, pois é dele que nascerá a reconstrução.
Na semana em que somos provocados a refletir sobre o amor à pátria, é impossível não lamentar. De ambos os lados da polarização política, a bandeira brasileira é acompanhada por estandartes estrangeiros: ora se vê a sombra de Cuba, ora a influência dos Estados Unidos. Em vez de ser afirmada como identidade única e sagrada, nossa bandeira se mistura a símbolos alheios como se precisássemos buscar, em outras nações, a legitimidade que deveríamos cultivar dentro de nossas próprias fronteiras.
Essa prática revela um triste cenário: a falta de amor genuíno à pátria por parte de quem deveria ser seu guardião. Como é difícil ser brasileiro quando os que juram defender a nação parecem tão distantes do verdadeiro sentido do amor que proclamam. Amor à pátria não é slogan, não é bandeira hasteada por conveniência; é compromisso diário com a justiça, a ética e a dignidade de todos.
Ainda assim, no íntimo, sabemos que amamos o Brasil. Amamos não pelos governantes, mas apesar deles. Amamos porque carregamos no peito a esperança de dias melhores. Amamos porque reconhecemos que a pátria é maior do que os erros de seus líderes. Que esse amor resista, seja quem for que a comande, pois é dele que nascerá a reconstrução.
