Editorial Programa João Paulo Messer - 22/09/2025
22 Setembro 2025 | Segunda-feira 06h45
Ouvintes acordam nesta segunda-feira se deparando com as notícias de mais um grande protesto. Destes que leva a multidão aos ditos palcos da democracia.
Ontem, nas maiores cidades brasileiras, inclusive Brasília, é óbvio São Paulo, o grito foi contra a PEC da Blindagem. Aquela aprovada na semana passada que flagrantemente visa proteger políticos de possíveis perseguições do judiciário militante, estilo Xandão.
Eu já dei a opinião de que a PEC não tem cabimento.
É uma vergonha oferecer aos políticos a salvaguarda de não serem julgados se a Câmara dos Deputados não autorizar processos de investigação contra eles. Detalhe, esta decisão é feita com voto secreto dos deputados.
Quer dizer, se qualquer deputado ou mesmo um presidente de partido cometer um crime, seja ele no âmbito da vida política partidária ou não, ele só será levado ao tribunal se os deputados autorizarem.
Óbvio, que num primeiro olhar, se vê nesta atitude, que a pretensão é dos parlamentares se protegerem da mira do Supremo Tribunal Federal.
Tem que se considerar que a decisão é tomada sob a ardência de uma fragilidade de momento.
Mas isso ficar registrado na Constituição Federal é assombro.
Se o Parlamento não consegue fazer o Supremo jogar nas quatro linhas, não se justifica criar outra regra do jogo, abrindo salvaguarda, inclusive, para políticos bandidos.
Essa aberração deixou a todos chocados na semana passada.
Mas os protestos deste domingo deixam ainda outra mensagem. Isso porque o que se viu, foram discursos de personagens que estavam calados por um país que vinha reforçando o discurso e os movimentos de outro vilés.. Reação de um país que não concorda com este Supremo que investiga, indicia e julga.
Ativistas de esquerda, entre eles artistas e os Lindbergh Farias da vida, ganharam palco e plateia, de novo.
Os deputados que aprovaram a PEC da Blindagem conseguiram dar espaço, vez, voz e razão para esta turma que andava calada pelo desgaste dos seus argumentos.
A PÈC da Blindagem ressuscitou grupos que alguns pensava que estariam "moribundos", colocando-os nos palcos com voz, vez e razão.
Ontem, nas maiores cidades brasileiras, inclusive Brasília, é óbvio São Paulo, o grito foi contra a PEC da Blindagem. Aquela aprovada na semana passada que flagrantemente visa proteger políticos de possíveis perseguições do judiciário militante, estilo Xandão.
Eu já dei a opinião de que a PEC não tem cabimento.
É uma vergonha oferecer aos políticos a salvaguarda de não serem julgados se a Câmara dos Deputados não autorizar processos de investigação contra eles. Detalhe, esta decisão é feita com voto secreto dos deputados.
Quer dizer, se qualquer deputado ou mesmo um presidente de partido cometer um crime, seja ele no âmbito da vida política partidária ou não, ele só será levado ao tribunal se os deputados autorizarem.
Óbvio, que num primeiro olhar, se vê nesta atitude, que a pretensão é dos parlamentares se protegerem da mira do Supremo Tribunal Federal.
Tem que se considerar que a decisão é tomada sob a ardência de uma fragilidade de momento.
Mas isso ficar registrado na Constituição Federal é assombro.
Se o Parlamento não consegue fazer o Supremo jogar nas quatro linhas, não se justifica criar outra regra do jogo, abrindo salvaguarda, inclusive, para políticos bandidos.
Essa aberração deixou a todos chocados na semana passada.
Mas os protestos deste domingo deixam ainda outra mensagem. Isso porque o que se viu, foram discursos de personagens que estavam calados por um país que vinha reforçando o discurso e os movimentos de outro vilés.. Reação de um país que não concorda com este Supremo que investiga, indicia e julga.
Ativistas de esquerda, entre eles artistas e os Lindbergh Farias da vida, ganharam palco e plateia, de novo.
Os deputados que aprovaram a PEC da Blindagem conseguiram dar espaço, vez, voz e razão para esta turma que andava calada pelo desgaste dos seus argumentos.
A PÈC da Blindagem ressuscitou grupos que alguns pensava que estariam "moribundos", colocando-os nos palcos com voz, vez e razão.
João Paulo Messer
Jornalista