Willi Backes, criador da AGROPONTE faz balanço do evento de 2025

05 Setembro 2025 | Sexta-feira 20h25
Texto ? Willi Backes.
A colonização do sul catarinense tem história recente. Não mais do que 150 anos. O primórdio desbravador colonizador buscava subsistência na pesca e caça com oferta abundante, e, plantio e criação animal adaptada ao meio ambiente existente.
Nos grupos de imigrantes colonizadores tinham indivíduos e famílias com aptidões para o plantio, criação animal, ferreiros, marceneiros, construtores, pescadores e caçadores, curandeiras, educadores e religiosos com conhecimentos básicos.
No início, os vilarejos eram formados por grupos étnicos distintos e com alguma resistência cultural para a miscigenação. A resistência foi abolida a partir do crescimento e evolução da produção industrial, comercial e êxodo rural, com consequente e necessária busca da mão-de-obra complementar.
Depois de décadas em comunidades étnicas distintas, depois circunvizinhas agrupadas, o sul catarinense tem cultura e progresso regional edificada por outrora imigrantes agora descendentes açorianos, portugueses, italianos, alemães, afrodescendentes, poloneses, árabes, espanhóis, japoneses, latinos. Um Povo só, de inúmeras origens e culturas.
Agora, em agosto de 2025, foi organizada e realizada a 14ª edição da AgroPonte Feira do Agronegócio, Agricultura Familiar e Inovação, em Criciúma. Prestigiada por mais de 250 empresas, entidades, cooperativas da agricultura familiar e pecuaristas, a Feira AgroPonte 2025 recepcionou mais de 100 mil visitantes consumidores, oriundos de todas as regiões do Estado Catarinense e sul do Brasil.
A concepção da Feira AgroPonte tem alcançado o seu projeto e metas estabelecidas que era e é o de edificar uma ponte e trazer para o centro urbano toda a tecnologia, qualidade e capacidade produtiva do campo na agricultura e pecuária.
Impressiona, mas não surpreende, os números e índices econômicos do PIB no ano de 2024 coletados pela AMREC Associação dos Municípios da Região Carbonífera com 12 municípios: Criciúma, Cocal do Sul, Urussanga, Orleans, Siderópolis, Treviso, Lauro Muller, Nova Veneza, Forquilhinha, Morro da Fumaça, Içara e Balneário Rincão.
As 10 principais atividades económicas ? PIB 2024 ? AMREC:
1 ? Fabricação de produtos cerâmicos - R$ 1.818.767.628,72
2 ? Agricultura - R$ 1.727.032.148,00
3 ? Fabricação produtos plásticos - R$ 1.471.802.928,22
4 ? Geração, distribuição energia elétrica - R$ 1.061.827.546,87
5 ? Comércio varejista não especializado - R$ 973.185.907,49
6 ? Confecção, vestuário e acessórios - R$ 925.633.310,83
7 ? Transporte rodoviário de carga - R$ 825.723.462,11
8 ? Fabricação tintas, vernizes e prod. afins - R$ 730.040.711,57
9 ? Extração de carvão mineral - R$ 616.289.545,80
10 ? Fabric. cabines, carrocerias, reboques - R$ 564.158.360,55
Importante considerar que no item 2 ? Agricultura, não está computada a cadeia produtiva e de transformação completa do Agronegócio, como: frigoríficos, indústria de equipamentos, concessionárias de equipamentos, casas agropecuárias e demais indústrias de transformação de alimentos.
Assim como na AMREC, na AMESC e AMUREL, totalizando 45 municípios no sul catarinense, o PIB decorrente da cadeia produtiva na agricultura e pecuária, é sem dúvida, a principal atividade econômica e cultural.
Segundo dados oficiais da AMREC, 13.592 FAMÍLIAS labutam diretamente na agricultura e pecuária nos 12 municípios. Considerando 3 viventes por família, são mais de 40 mil pessoas. E mais, considerando e projetando a soma dos profissionais nas indústrias com produção e transformação de alimentos, indústria de equipamentos e concessionárias, casas agropecuárias, algo em torno de 90 a 100 mil pessoas trabalham e dependem das atividades econômicas relacionadas ao agronegócio.
Enfim, é da terra que vem o pão nosso de cada dia.
A colonização do sul catarinense tem história recente. Não mais do que 150 anos. O primórdio desbravador colonizador buscava subsistência na pesca e caça com oferta abundante, e, plantio e criação animal adaptada ao meio ambiente existente.
Nos grupos de imigrantes colonizadores tinham indivíduos e famílias com aptidões para o plantio, criação animal, ferreiros, marceneiros, construtores, pescadores e caçadores, curandeiras, educadores e religiosos com conhecimentos básicos.
No início, os vilarejos eram formados por grupos étnicos distintos e com alguma resistência cultural para a miscigenação. A resistência foi abolida a partir do crescimento e evolução da produção industrial, comercial e êxodo rural, com consequente e necessária busca da mão-de-obra complementar.
Depois de décadas em comunidades étnicas distintas, depois circunvizinhas agrupadas, o sul catarinense tem cultura e progresso regional edificada por outrora imigrantes agora descendentes açorianos, portugueses, italianos, alemães, afrodescendentes, poloneses, árabes, espanhóis, japoneses, latinos. Um Povo só, de inúmeras origens e culturas.
Agora, em agosto de 2025, foi organizada e realizada a 14ª edição da AgroPonte Feira do Agronegócio, Agricultura Familiar e Inovação, em Criciúma. Prestigiada por mais de 250 empresas, entidades, cooperativas da agricultura familiar e pecuaristas, a Feira AgroPonte 2025 recepcionou mais de 100 mil visitantes consumidores, oriundos de todas as regiões do Estado Catarinense e sul do Brasil.
A concepção da Feira AgroPonte tem alcançado o seu projeto e metas estabelecidas que era e é o de edificar uma ponte e trazer para o centro urbano toda a tecnologia, qualidade e capacidade produtiva do campo na agricultura e pecuária.
Impressiona, mas não surpreende, os números e índices econômicos do PIB no ano de 2024 coletados pela AMREC Associação dos Municípios da Região Carbonífera com 12 municípios: Criciúma, Cocal do Sul, Urussanga, Orleans, Siderópolis, Treviso, Lauro Muller, Nova Veneza, Forquilhinha, Morro da Fumaça, Içara e Balneário Rincão.
As 10 principais atividades económicas ? PIB 2024 ? AMREC:
1 ? Fabricação de produtos cerâmicos - R$ 1.818.767.628,72
2 ? Agricultura - R$ 1.727.032.148,00
3 ? Fabricação produtos plásticos - R$ 1.471.802.928,22
4 ? Geração, distribuição energia elétrica - R$ 1.061.827.546,87
5 ? Comércio varejista não especializado - R$ 973.185.907,49
6 ? Confecção, vestuário e acessórios - R$ 925.633.310,83
7 ? Transporte rodoviário de carga - R$ 825.723.462,11
8 ? Fabricação tintas, vernizes e prod. afins - R$ 730.040.711,57
9 ? Extração de carvão mineral - R$ 616.289.545,80
10 ? Fabric. cabines, carrocerias, reboques - R$ 564.158.360,55
Importante considerar que no item 2 ? Agricultura, não está computada a cadeia produtiva e de transformação completa do Agronegócio, como: frigoríficos, indústria de equipamentos, concessionárias de equipamentos, casas agropecuárias e demais indústrias de transformação de alimentos.
Assim como na AMREC, na AMESC e AMUREL, totalizando 45 municípios no sul catarinense, o PIB decorrente da cadeia produtiva na agricultura e pecuária, é sem dúvida, a principal atividade econômica e cultural.
Segundo dados oficiais da AMREC, 13.592 FAMÍLIAS labutam diretamente na agricultura e pecuária nos 12 municípios. Considerando 3 viventes por família, são mais de 40 mil pessoas. E mais, considerando e projetando a soma dos profissionais nas indústrias com produção e transformação de alimentos, indústria de equipamentos e concessionárias, casas agropecuárias, algo em torno de 90 a 100 mil pessoas trabalham e dependem das atividades econômicas relacionadas ao agronegócio.
Enfim, é da terra que vem o pão nosso de cada dia.
