Surgem apostas de que a lua de mel acabou
05 Setembro 2025 | Sexta-feira 20h09
Passado pouco mais de meio ano e as especulações sobre o tempo que resta da boa relação do atual prefeito Vaguinho Espíndola e seu antecessor e padrinho político Clésio Salvaro se intensificam. Não faltam apostas e até juras de que a lua de mel acabou há bom tempo.
A curiosidade é sobre a possibilidade de Vaguinho encarar a busca pela reeleição em 2028, mesmo que Clésio Salvaro esteja no jogo. O cenário que parece impossível é aposta de alguns.
O que poucos sabem é que Clésio Salvaro, quando houve a troca de Vaguinho por Arleu da Silveira, exigiu um documento assinado em qual o atual prefeito garantiu abrir mão de candidatura se Clésio estiver sem cargo eletivo. Como este só admite concorrer na majoritária, tudo indica que a volta dele às urnas será em 2028.
O ex-prefeito segue rotina de campanha como sempre fez ao longo das últimas duas décadas. Há quem diga que ele circula mais do que o próprio Vaguinho. Vai de festa a velório apertando a mão de eleitores.
Vaguinho não poupa elogios ao ex-prefeito sempre que pode ou que a circunstância exige. O inverso está longe de ser recíproca. Seja em entrevista, como a que me concedeu no mês de junho, seja nas redes sociais onde manda alguns recados, Clésio alfineta sem deixar claro o suficiente para alguém menos avisado entender. Já aos que estão na política o seu posicionamento crítico ao atual governo fica evidente.
Este cenário pode ficar bem mais claro muito antes da eleição de 2028. Já neste ano, quando Vaguinho fizer a reforma administrativa que tem rabiscado, podem surgir evidências de um distanciamento entre ele e o seu padrinho.
Vaguinho sempre foi reconhecido pelo poderio técnico, mas o que a maioria das pessoas, inclusive Clésio, não esperava é que na habilidade política ele seria destaque em tão pouco tempo. Aparentemente ele não se distanciou dos aliados e ainda agregou com importantes agentes da oposição.
No segmento empresarial, onde a admiração por Clésio Salvaro sempre foi grande, Vaguinho parece ter conceito melhor ainda. Ouço que a diferença de ambos está no diálogo.
Por fim há de se prestar atenção na relação de Vaguinho e Jorginho Mello, pois num cenário em que o PSD indique o vice do atual governador, Clésio ficaria ainda mais isolado.
A curiosidade é sobre a possibilidade de Vaguinho encarar a busca pela reeleição em 2028, mesmo que Clésio Salvaro esteja no jogo. O cenário que parece impossível é aposta de alguns.
O que poucos sabem é que Clésio Salvaro, quando houve a troca de Vaguinho por Arleu da Silveira, exigiu um documento assinado em qual o atual prefeito garantiu abrir mão de candidatura se Clésio estiver sem cargo eletivo. Como este só admite concorrer na majoritária, tudo indica que a volta dele às urnas será em 2028.
O ex-prefeito segue rotina de campanha como sempre fez ao longo das últimas duas décadas. Há quem diga que ele circula mais do que o próprio Vaguinho. Vai de festa a velório apertando a mão de eleitores.
Vaguinho não poupa elogios ao ex-prefeito sempre que pode ou que a circunstância exige. O inverso está longe de ser recíproca. Seja em entrevista, como a que me concedeu no mês de junho, seja nas redes sociais onde manda alguns recados, Clésio alfineta sem deixar claro o suficiente para alguém menos avisado entender. Já aos que estão na política o seu posicionamento crítico ao atual governo fica evidente.
Este cenário pode ficar bem mais claro muito antes da eleição de 2028. Já neste ano, quando Vaguinho fizer a reforma administrativa que tem rabiscado, podem surgir evidências de um distanciamento entre ele e o seu padrinho.
Vaguinho sempre foi reconhecido pelo poderio técnico, mas o que a maioria das pessoas, inclusive Clésio, não esperava é que na habilidade política ele seria destaque em tão pouco tempo. Aparentemente ele não se distanciou dos aliados e ainda agregou com importantes agentes da oposição.
No segmento empresarial, onde a admiração por Clésio Salvaro sempre foi grande, Vaguinho parece ter conceito melhor ainda. Ouço que a diferença de ambos está no diálogo.
Por fim há de se prestar atenção na relação de Vaguinho e Jorginho Mello, pois num cenário em que o PSD indique o vice do atual governador, Clésio ficaria ainda mais isolado.
João Paulo Messer
Jornalista