O mês de noticiário tenso com certeza

31 Agosto 2025 | Domingo 14h34
Setembro, (mês) da independência, mês da superação do agosto que é dito do desgosto, (setembro) está ai.
E começa numa segunda-feira, sugerindo que é mês para se trabalhar muito.
Mas é, em particular para o Brasil, um mês de expectativa. E não estou me referindo à fala ironizada do presidente Lula de que em setembro o grosso vai entrar. Falo dos desdobramentos de um julgamento do ex-presidente Bolsonaro.
Dizem as previsões, que devemos conviver com muitas notícias tensas à nação bolsonarista, que segue acreditando que o ele seja a salvação da pátria.
Setembro será o mês da demonização do Xandão de Morais, do desdobramento do julgamento de elegibilidade do Mito.
Setembro tem o dia 7, que neste ano será de novo usado como data santa à manifestação do dito amor à pátria. Dia de questionamentos à real independência do Brasil.
Setembro terá ainda desdobramentos do conflito diplomático decretado por Donalt Trump, sob o qual a economia brasileira vive seus momentos delicados, justo pela dependência causada pelo capitalismo dominante.
Setembro é o mês da Cop-30, dos debates casuístas e interesseiros de países que devem vir aqui para dizer que o problema da poluição mundial é o desmatamento da floresta amazônica.
O julgamento de Bolsonaro começa já neste dia 2. Deve durar dez dias. Imaginem, num tribunal cujas causas ideológicas ditam as regras, os trabalhos serão presididos por Cristiano Zani que foi o advogado que tirou Lula da cadeia e como prêmio a cadeira no Supremo que agora lhe dá o direito de jugar o maior adversário do seu ex-patrão. E na relatoria deste julgamento ninguém menos do que Xandão de Morais. Imaginem o grau de isenção destes julgadores. Mas está bem, é bom para a gente entender no que se transformou o Judiciário brasileiro, uma câmara política disfarçada de toga.
Imaginem o que nos espera em setembro, em se tratando de noticiário.
E começa numa segunda-feira, sugerindo que é mês para se trabalhar muito.
Mas é, em particular para o Brasil, um mês de expectativa. E não estou me referindo à fala ironizada do presidente Lula de que em setembro o grosso vai entrar. Falo dos desdobramentos de um julgamento do ex-presidente Bolsonaro.
Dizem as previsões, que devemos conviver com muitas notícias tensas à nação bolsonarista, que segue acreditando que o ele seja a salvação da pátria.
Setembro será o mês da demonização do Xandão de Morais, do desdobramento do julgamento de elegibilidade do Mito.
Setembro tem o dia 7, que neste ano será de novo usado como data santa à manifestação do dito amor à pátria. Dia de questionamentos à real independência do Brasil.
Setembro terá ainda desdobramentos do conflito diplomático decretado por Donalt Trump, sob o qual a economia brasileira vive seus momentos delicados, justo pela dependência causada pelo capitalismo dominante.
Setembro é o mês da Cop-30, dos debates casuístas e interesseiros de países que devem vir aqui para dizer que o problema da poluição mundial é o desmatamento da floresta amazônica.
O julgamento de Bolsonaro começa já neste dia 2. Deve durar dez dias. Imaginem, num tribunal cujas causas ideológicas ditam as regras, os trabalhos serão presididos por Cristiano Zani que foi o advogado que tirou Lula da cadeia e como prêmio a cadeira no Supremo que agora lhe dá o direito de jugar o maior adversário do seu ex-patrão. E na relatoria deste julgamento ninguém menos do que Xandão de Morais. Imaginem o grau de isenção destes julgadores. Mas está bem, é bom para a gente entender no que se transformou o Judiciário brasileiro, uma câmara política disfarçada de toga.
Imaginem o que nos espera em setembro, em se tratando de noticiário.

João Paulo Messer
Jornalista
