Encontros trataram de financiamento para projetos estratégicos e parcerias voltadas a infraestrutura, mobilidade e cultura.

O prefeito de Criciúma, Vagner Espindola, cumpre agenda em Brasília (DF) desde quarta-feira (27) em busca de investimentos e parcerias para impulsionar projetos estratégicos do município. Ao lado do vereador Aldinei Potelecki e da coordenadora da Unidade Executiva de Projetos, Carol Brunel, o gestor municipal participou de reuniões com representantes do Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (FOCEM) e do Congresso Nacional.
Segundo Espindola, as tratativas envolvem áreas como tecnologia, sustentabilidade, mobilidade urbana e turismo. "O Fonplata tem sido um parceiro essencial para viabilizar obras importantes, o que fortalece a infraestrutura e melhora a qualidade de vida da população. Criciúma é a única cidade do Brasil com duas operações de financiamento em andamento com o fundo, o que demonstra a credibilidade do município", ressaltou.
No Fonplata, foram discutidas propostas de reestruturação financeira, alternativas para aliviar o fluxo de caixa e investimentos em habitação, inclusão social e mobilidade sustentável ? incluindo a possibilidade de aquisição de ônibus elétricos. A instituição sinalizou condições diferenciadas para projetos com impacto ambiental e social.
No Ministério do Planejamento, o prefeito buscou viabilizar acesso a recursos do FOCEM, voltados a investimentos em infraestrutura urbana. Espindola também esteve no Congresso Nacional, no gabinete da deputada federal Geovania de Sá, para tratar sobre a cessão de imóveis da União destinados à implantação da Casa das Etnias, próximo à Praça do Congresso.
O projeto prevê a valorização das etnias que colonizaram Criciúma, com espaços para atividades culturais, gastronômicas e artesanais. Para viabilizar a proposta, o município deve formalizar um acordo para repassar ao Exército Brasileiro um terreno, que servirá como parte do pagamento pelos imóveis. A diferença será complementada por um investidor privado, responsável também por construir edificações para o Exército.
