Texto de abertura do Programa João Paulo Messer desta segunda-feira 25/08/2025

25 Agosto 2025 | Segunda-feira 06h45
E hoje o Estado divulga o que chamam de dados provisórios sobre o retorno do ICMS aos municípios. É a equação do volume feito por cada cidade no tributo mais importante sobre a movimentação do comércio. E este dado que já pesa muito, diz muito, indica muito, ficará ainda mais importante com a reforma tributária que virá a partir dos próximos anos.
Pois tudo indica que o que se acende sobre a nossa região é a luz amarela, piscante, um quase sinal vermelho. Os dados vazados antes de maneira preliminar e extraoficial indicam que estamos sendo superados pela Serra catarinense que era até então a mais pobre de todas. E não que aqui pobreza significa diminuição de arrecadação. Tem crescimento sim, mas nós do Sul, pelo que tudo indica, não acompanhamos o restante do Estado. E se não acompanhamos a Serra que tem os piores números temos que mais do que abrir os olhos, arregaçar as mangas e começar a trabalhar de uma maneira diferente.
Tem uma razão lógica e simples para isso. Se não conseguimos acompanhar o crescimento de uma região que assim como nós reclama da infraestrutura é porque as nossas razões ficam escassas. Ficam diminuídas. Nossas alegações precisam ser revistas. Precisam ser substituídas por estratégias mais eficientes.
Estou falando de movimento econômico. De dados recolhidos no último ano. Já se sabe nos bastidores que os dados que sairão hoje nos sugerem crescimento menor. É necessário rever procedimentos, mobilizações e ações.
Porque então adianta termos cinco deputados federais se nossas pautas esbarram em morros desmoronados ou rodovias obstruídas. A política do sul se mostra volumosa em representatividade, pífia em qualidade. Somos por conta disso, todos, culpados??
Nossas entidades classistas estão enfraquecidas?... Pergunto para não ser categórico e afirmar. Estamos nós, imprensa, com menos força para cobrar e comprometer as autoridades que esbanjam gratidão pelos largos espaços que tem na mídia para falar sobre o que fazem? De que adianta nós imprensa trabalhar assim se parte alguma da engrenagem parece funcionar como deve.
E faço tal provocação com tom de meia culpa para gerar provocação. Reage Sul. Se forem confirmados os números que pairam nos bastidores teremos todos que tentar entender o porquê. Entender e agir.
Pois tudo indica que o que se acende sobre a nossa região é a luz amarela, piscante, um quase sinal vermelho. Os dados vazados antes de maneira preliminar e extraoficial indicam que estamos sendo superados pela Serra catarinense que era até então a mais pobre de todas. E não que aqui pobreza significa diminuição de arrecadação. Tem crescimento sim, mas nós do Sul, pelo que tudo indica, não acompanhamos o restante do Estado. E se não acompanhamos a Serra que tem os piores números temos que mais do que abrir os olhos, arregaçar as mangas e começar a trabalhar de uma maneira diferente.
Tem uma razão lógica e simples para isso. Se não conseguimos acompanhar o crescimento de uma região que assim como nós reclama da infraestrutura é porque as nossas razões ficam escassas. Ficam diminuídas. Nossas alegações precisam ser revistas. Precisam ser substituídas por estratégias mais eficientes.
Estou falando de movimento econômico. De dados recolhidos no último ano. Já se sabe nos bastidores que os dados que sairão hoje nos sugerem crescimento menor. É necessário rever procedimentos, mobilizações e ações.
Porque então adianta termos cinco deputados federais se nossas pautas esbarram em morros desmoronados ou rodovias obstruídas. A política do sul se mostra volumosa em representatividade, pífia em qualidade. Somos por conta disso, todos, culpados??
Nossas entidades classistas estão enfraquecidas?... Pergunto para não ser categórico e afirmar. Estamos nós, imprensa, com menos força para cobrar e comprometer as autoridades que esbanjam gratidão pelos largos espaços que tem na mídia para falar sobre o que fazem? De que adianta nós imprensa trabalhar assim se parte alguma da engrenagem parece funcionar como deve.
E faço tal provocação com tom de meia culpa para gerar provocação. Reage Sul. Se forem confirmados os números que pairam nos bastidores teremos todos que tentar entender o porquê. Entender e agir.

João Paulo Messer
Jornalista
