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Estudo técnico é o problema do rotativo

Prefeitura, Empresa Gerestar e Ministério Público em busca de retrato fiel do estacionamento rotativo de Criciúma

31 Julho 2025 | Quinta-feira 16h18
Que haveria polêmica quando o estacionamento rotativo de Criciúma começasse a funcionar não restam dúvidas. A questão era sobre quais. Após muita reclamação e a tentativa de implantar uma nova etapa, avançando para áreas residenciais, foi necessária a intervenção do Ministério Público e o Judiciário. Por conta disse e enquando não for revisado o estudo que disse qual é o tamanho do negócio à empresa explorado, a área nova tem cobrança suspensa.

O contrato prevê que a empresa Gerestar pague R$ 62,00 por vaga. Atualmente os valores giram em torno de R$ 400 mil/mês, mas a empresa tem pago menos acumulando uma dívida que já supera a casa de R$ 1,2 milhão. A causa seria a frustração de faturamento, ou seja, o estudo pode ter uma falha ou ter deixado de considerar que muita gente fugiria para ruas adjascentes ao inves de pagar para estacionar.

O que ficou acordado entre as partes - Prefeitura, Gerestar e Ministério Público - é que será feito um novo estudo, que pode concluir que não seja viável um número tão alto de ruas e até que o valor pago por vaga pela empresa seja reduzido. A prefeitura já contratou a empresa que fará o estudo.

Uma coisa simples pode não ter sido considerado pela empresa, o fato de que aquele fluxo de veículos apresentado pela prefeitura inicialmente, não seria mantido quando a cobrança iniciasse. Falha muito simples para se desconsiderar.

Há uma grande tendência deste embróglio se resoslver diminuindo vagas, ou seja, eliminando algumas ruas onde hoje se começou a cobrar o estacionamento rotativo.

Por intervenção do Ministério Público e principalmente por conta da forma amistosa como o governo municipal tem tratdo os problemas, leia-se mais flexível do que na gestão passada, indica que após o novo estudo ser concluído se tenha redução da área a ter estacionamento cobrado e que a empresa fique com o que pode se carcterisar de "filé mignon", ou então pontos de maior movimento. Parece ser uma questão detempo, tempo necessário para o novo estudo.

Se isso acontecer pode-se de forma chula concluir que a prefeitura vendeu à empresa gato por lebre, quer dizer, a empresa comprou a ideia de que iria faturar bem mais. Convenhamos, parece inadmissível isso em um negócio de tamanho volume. Desconsiderar que os motoristas iriam fugir dos locais com cobrança estacionando mais longe não foi algo inteligente.
João Paulo Messer
Jornalista