Produzida pelo canal norteamericano Bloomberg Originals produção deixa a desejar
05 Julho 2025 | Sábado 15h43
Como todos imaginavam, um dia sairia alguma produção sobre o assalto ao cofre do Banco Central do Brasil em Criciúma. Sai, mas ficou muito abaixo da crítica. O materia que está no youtube é do canal norteamericano Bloomberg Originals.
Na produção maior parte do tempo se reproduz o tipo de material que tem mais de uma centena de produções, ou seja, fala do crime organizado no Brasil e a operaçao do PCC (Primeiro Comando da Capital). Apesar dos bons recursos técnicos da produtora, o roteiro é fraco. Ouve os depoimentos de reféns e dos delegados de polícia Anselmo Cruz e Ulisses Gabriel, sem um sinal sonoro da Polícia Militar, nem maiores citações sobre o PM baleado na ocasião e o confronto que resultou na tragédia.
Além dos dois delegados, o youtuber que fez a cobertura do fato com transmissão ao vivo nas redes sociais e três reféns contam detalhes, na maioria, conhecidos por todos por terem sido amplamente divulgados. As imagens também são em maioria de material amplamente divulgado antes.
Curiosidades como o impacto que o assalto causou nos bastidores da Polícia Militar, o que até hoje ninguem tratou, ficaram faltando. Embora o comando militar possa ter criado barreiras para isso, me parece que faltou esforço para encontrar mais detalhes.
Quem assiste o documentário dificilmente acrescentará informação ao que já sabe, se for de Criciúma e tenha acompanhado as notícias na época.
Na produção maior parte do tempo se reproduz o tipo de material que tem mais de uma centena de produções, ou seja, fala do crime organizado no Brasil e a operaçao do PCC (Primeiro Comando da Capital). Apesar dos bons recursos técnicos da produtora, o roteiro é fraco. Ouve os depoimentos de reféns e dos delegados de polícia Anselmo Cruz e Ulisses Gabriel, sem um sinal sonoro da Polícia Militar, nem maiores citações sobre o PM baleado na ocasião e o confronto que resultou na tragédia.
Além dos dois delegados, o youtuber que fez a cobertura do fato com transmissão ao vivo nas redes sociais e três reféns contam detalhes, na maioria, conhecidos por todos por terem sido amplamente divulgados. As imagens também são em maioria de material amplamente divulgado antes.
Curiosidades como o impacto que o assalto causou nos bastidores da Polícia Militar, o que até hoje ninguem tratou, ficaram faltando. Embora o comando militar possa ter criado barreiras para isso, me parece que faltou esforço para encontrar mais detalhes.
Quem assiste o documentário dificilmente acrescentará informação ao que já sabe, se for de Criciúma e tenha acompanhado as notícias na época.
João Paulo Messer
Jornalista