Em terra de ninguém manda quem quiser

19 Julho 2025 | Sábado 21h40
Infelizmente o nosso fim de semana vem sendo de interpretação aos lamentáveis episódios diplomáticos que abalam a relação Brasil e Estados Unidos. Enquanto nós aqui em Santa Catarina fizemos consultas populares para saber se viramos um curral eleitoral da família Bolsonaro, que pretende ocupar uma das vagas a que temos direito no Senado, o Brasil todo discute se é ou não, um curral do presidente americano, que óbvio, não tomou atitudes sem ter sido provocado para isso.
Chamar Donald Trump como aliado para intrometer-se em questões de qualquer outra nação não é difícil. Mesmo os seus simpatizantes sabem que ele vive sob o efeito do último grau do egocentrismo. Pedir ajuda à Trump é como dar um pirulito a uma criança.
Mas a culpa não é dele. É nossa. O Brasil se põe de joelhos a qualquer maluco com pretensões de dono do mundo, porque não é dono dos seus atos.
Um país cujos Poderes, todos eles: Executivo, Legislativo e Judiciário, submetem-se à vontade de outro pretenso dono da verdade, fica vulnerável às intervenções que afetam o único poder de fato produtivo, a economia.
Quer dizer, já que as partes que brigam para saber quem manda mais não se entendem, quem paga o preço é quem apenas quer trabalhar e gerar capital. Pagar a pesada conta da máquina pública.
Num país em que o presidente é um ex-presidiário e que um ex-presidente é colocado no caminho da prisão, por um juiz que atua como dono de uma suprema corte, que há muito perdeu as credencias da supremacia, mas atua como as tivesse porque a representação legislativa se acovarda por medo da cadeia dada a sua ficha pregressa, não nós dá esperanças, nem tranquilidade para viver e trabalhar.
O Brasil não precisa livrar-se apenas de Trump, de Lula e de Bolsonaro, precisa livrar-se também de uma representação popular frouxa e covarde, que assiste o caos apenas de olho na carga, que tombada à margem da rodovia, para poder saqueá-la.
Um país cujos Poderes são compostos por parasitas famintos, preocupados apenas com a própria fome, tem poucas chances de não ser quintal do hospício.
Chamar Donald Trump como aliado para intrometer-se em questões de qualquer outra nação não é difícil. Mesmo os seus simpatizantes sabem que ele vive sob o efeito do último grau do egocentrismo. Pedir ajuda à Trump é como dar um pirulito a uma criança.
Mas a culpa não é dele. É nossa. O Brasil se põe de joelhos a qualquer maluco com pretensões de dono do mundo, porque não é dono dos seus atos.
Um país cujos Poderes, todos eles: Executivo, Legislativo e Judiciário, submetem-se à vontade de outro pretenso dono da verdade, fica vulnerável às intervenções que afetam o único poder de fato produtivo, a economia.
Quer dizer, já que as partes que brigam para saber quem manda mais não se entendem, quem paga o preço é quem apenas quer trabalhar e gerar capital. Pagar a pesada conta da máquina pública.
Num país em que o presidente é um ex-presidiário e que um ex-presidente é colocado no caminho da prisão, por um juiz que atua como dono de uma suprema corte, que há muito perdeu as credencias da supremacia, mas atua como as tivesse porque a representação legislativa se acovarda por medo da cadeia dada a sua ficha pregressa, não nós dá esperanças, nem tranquilidade para viver e trabalhar.
O Brasil não precisa livrar-se apenas de Trump, de Lula e de Bolsonaro, precisa livrar-se também de uma representação popular frouxa e covarde, que assiste o caos apenas de olho na carga, que tombada à margem da rodovia, para poder saqueá-la.
Um país cujos Poderes são compostos por parasitas famintos, preocupados apenas com a própria fome, tem poucas chances de não ser quintal do hospício.

João Paulo Messer
Jornalista