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Acorda Brasil, viva a tua independência

31 Julho 2025 | Quinta-feira 10h48
O Brasil atravessa um de seus momentos mais constrangedores desde a proclamação da chamada independência. A promessa de soberania nunca se consolidou de fato. Vivemos sob um regime disfarçado de democracia, onde decisões políticas e econômicas são tomadas por grupos que não representam a maioria da população. Cada vez mais, o país se submete a interesses estrangeiros, especialmente norte-americanos, que se sentem no direito de julgar, punir e até interferir diretamente em questões internas do nosso Judiciário ? como no recente episódio em que um magistrado brasileiro foi alvo de sanções vindas dos EUA. A pergunta que não cala é: desde quando o Brasil entregou sua jurisdição à Casa Branca?
 
Enquanto isso, instituições que deveriam proteger a ordem constitucional e o Estado de Direito, como a OAB, assistem em silêncio ? e, pior, muitas vezes parecem endossar os abusos. A arbitrariedade, antes contida nos bastidores, hoje desfila à luz do dia com respaldo institucional. O Judiciário se arroga dono da verdade, legislando por decisões, atropelando o Congresso, desrespeitando garantias básicas e manchando o conceito de Justiça. A toga virou trono.
 
O mais grave é que a população, majoritariamente trabalhadora e ordeira, pouco participa dessas escolhas. Vive os efeitos, paga a conta, mas é mantida distante das decisões. O desejo popular é ignorado em nome de alinhamentos ideológicos, tratados comerciais duvidosos e compromissos com organismos internacionais que jamais prestaram contas a quem realmente vive no Brasil profundo.
 
O país sofre sanções por escolher caminhos políticos diferentes dos interesses das potências, como se a autodeterminação fosse um crime. Já não se governa para o povo, mas para agradar elites internas e externas. Perdemos a voz, a dignidade e, sobretudo, a independência ? que, ao que tudo indica, nunca passou de um símbolo no calendário. Estamos, novamente, colônia. Mas agora, com um verniz jurídico e institucional que tenta mascarar essa dependência vergonhosa. É chegada a hora de um despertar cívico: o Brasil precisa decidir se quer ser nação ou apenas território com bandeira.