CapaCidadeDigitalEconomiaEm focoMesser 20 anosPolíticaSaúde
Notícias

Vida facilitada à oposição

Com cinco vereadores oposição faz barulho na Câmara em Criciúma

07 Junho 2025 | Sábado 09h43
Se a oposição não faz mais barulho em Criciúma não é por falta de motivos. Parece até um movimento intencional para que o governo haja como o ex-prefeito Clésio Salvaro sempre gostou de fazer, manter oposição viva e ativa para crescer nas pesquisas de avaliação. Só que hoje o governante não é Salvaro, mas sim Vaguinho Espíndola, cuja prática é de mais diálogo e de boa paz. Por isso certa estranheza.

A oposição em Criciúma tem cinco vereadores (Nícola Martins, Luiz Fontana, Juarez de Jesus, Ademir Honorato e Obadias Benones), que não tem faltado na tribuna da Câmara. Mais recentemente, ora por causa de um documento que na Saúde anuncia diminuição de transporte de pacientes, ora por que a reposição da Central Funerária se dá em passos muito lentos. Isso só paara falar do mais recente. E olha que estou falando apenas desta primeira semana de junho.

Chama atenção que os vereadores mais experientes, na Câmara, não tem entrado na briga. Como diz no linguajar das touradas - não tem ido no pano vermelho - da oposição. Os movimentos intrigam. Pode ser uma estratégia do governo em deixar a oposição se desgastar em tempos distantes da eleição.

Durante o evento do PSD, nesta semana em Criciúma, o assunto entrou na roda de bate-papo e deixou a nítida impressão de que o melhor é deixar a oposição bater sem respostas para evitar pavimentr o terreno gerando um cenário de desgaste. A sugetão vem dos mais graduados na política. Isso leva a crer que a estratégia seja mesmo esta. Um dos exemplos foi a forma como se discutiu o serviço de transporte das pessoas que bsucam atendimento de saúde. O barulho foi mais de tribuna da Cãmara do que a sua repercussão.

Mesmo com este cenário a oposição tem cinco jovens políticos que mostram fidelidade ao governador Jorginho Mello e podem ser a pedra no sapato do atual governo. O detalhe é que diferente do tempo em que Clésio Salvaro era prefeito, Vaguinho não entra na briga e na Câmara um outro vereador se manifesta, nunca o líder de governo ou os mais antigos. Isso pode deixar o assunto no caminho do desgaste.

O fato é que a oposição de Criciúma, toda ela do PL, aparenta ter respaldo zero da sigla, enquanto de outro lado a construção é acompanhada de perto por hábeis líderes políticos. A oposição tem combustível de sobra para agir, falta-lhe aspectos como experiência e unidade partidária. A oposição resume-se a cinco vereadores.

Resta saber se a esraégia do governo está no melhor caminho.
João Paulo Messer
Jornalista