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Negociação dos servidores de Criciúma "meio" encaminhada

Num cenário bem menos hostil que nos últimos anos negociação salarial dos servidores de Criciúma segue bem.

17 Maio 2025 | Sábado 10h24
Desde que o atual governo municiapal de Criciuma assumiu, as negociações com setores como o Sindicato dos Servidores públicos Municipais se deram num campo bem menos hostil do que nas últimas gestões do então prefeito Clésio Salvaro. Logo o gabinete do prefeito recebeu sindicalistas, o que antes não ocorria.

Após três reuniões o governo apresentou uma proposta onde a correção geral dos servidores é de 5,20 por cento, seguindo índice da inflação no período para todas as subdividões na categoria. Já o magistério obteve ganho de 6,27 por cento retroativo a janeiro deste ano, o que segue os patamares de repasse federal. A votação da proposta ocorreu na noite desta sexta-feira (17/5) na sede do sindicato e teve aprovação parcial.

Ficou faltando ajustar ajustar a elevação do menor salário da classe - piso - pois em alguns casos, mesmo com índice da inflação, haverá servidor que ganhará menos que o salário mínimo  durante alguns meses. Assim esta correção deve elevar o mínimo do município para R$ 1.648,80, o que beneficiará diretamente 641 servidores.

O que fez a categoria aprovar "parcialmente" o acordo é uma clausula na categoria do magistério, situaão deve fará o sindicato retomar conversas com o governo estadual na semana que vem.

O QUE ESTÁ PEGANDO

O governo pretende diminuir 5 por cento na regência de classe acrescentando este valor no piso do magistério o que garantiria o cumprimento deste item federal. O Sindicato alega que esta manobra em síntese é o governo retirar do ganho do professor para atingir o nível d piso.
Existem dúvidas de como isso impactará aos professores que já estão inativos. Este item não foi aprovado e a entidade pediu que o assunto seja incluído na pauta da chama negociação permanente aberta com as partes. Aliás, esta comissão deve se manter ativa durante todo o ano. Neste debate entram pautas que exigem discussão, não necessariamente as financeiras. Estes ajustes. A manutenção deste diálogo é considerada uma forma de compensar a falta de diálogo registrado nos últimos entre governo e servidores.
 
João Paulo Messer
Jornalista