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Forma-se o consenso coletivo

Sem combinação certos movimentos muito presentes na política viram ondas fortes

05 Abril 2025 | Sábado 12h59
Nada como andar entre diferentes grupos relacionados à política ou mesmo os ditos apolíticos para se observar determinados movimentos neste campo. Meu olhar é sobre o dito consenso coletivo, que são aquelas certezas formadas por gente que sequer se conhece, muito menos tem qualquer relaçãoentre sí.
Em Criciúma, desde que Clésio Salvaro e Júlio Garcia elegeram Vaguinho Espíndola e Salésio Lima, prefeito e vice, existem questionamentos que pairam no ar, como quando é que os eleitos irão romper com o ex-prefeito. Eu riscaria esta da minha lista de dúvidas por uma razão muito simples: o mentor político deste processo é muito mais o deputado hoje presidente da Assembleia Legisaltiva do que o ex-prefeito
Mesmo assim, especialmente em meio a oposição, não faltam apostas de que isso um dia vai acontecer. O curioso é que os donos deste tipo de opinião são os mesmos que antes ajoelhavam-se ante a liderança de Clésio Salvaro e hoje cavam espaço na trincheira de oposição. Se não olharem com lupa que a lideranla do novo modelo é muito mais de Garcia do que do ex-prefeito, podem cavar rumo a mesma vala que alguns chegaram.
O consenso coletivo forma ainda aposta de que a oposição de Salvaro, Garcia e Vaguinho na eleição possui alguma chance de se firmar no terrão criciumense. Enagano. Os erros cometidos pela oposição da eleição passada deixaram feridas tão profundas que melhor cada um dos membros deste grupo devem porcurar por sí pavimentar o caminho, pois se mantiverem a unidade sofrerão mais do que sofreram na eleição passada.
Por este racicínio o ex-candidato a prefeito Ricardo Guidi deve procurar manter a base que lhe sempre foi fiel para evitar prejuízos. Não que se trocar de partido pode lhe custar mais caro a experiência do que a manutenção na sigla atual.
Já em relação aos vereadores eleitos pelo PL resta primeiro a luta de cada um por sí agregando o que lhes pode ser dado pela máquina do Estado, por isso dependem da relação com o governo Jorginho.
Já sobre os muitos eleitos sob o guarda-chuva do ex-governo e da estratégia traçada pela liderança de Júlio Garcia, o primeiro quesito deve ser a fidelidade e a certeza de que com o andar da carruagem não devem esquecer que o cabo eleitoral Clésio Salvaro pode ate voltar a concorrer a prefeitura e por isso ter o interesse nos seus serviços, mas que de longe a busca dos votos necessários terá a mesma facilidade, ou seja a menor dificuldade.
É o que penso hoje.
João Paulo Messer
Jornalista